quarta-feira, maio 23, 2007

A Grande Paródia


Eu voto no Hervé. E você, já se decidiu???

segunda-feira, maio 07, 2007

Empurrar o carro

Calculo que poucos conheçam a sensação de empurrar um carro. Digo poucos porque, nos dias de hoje, é quase impensável imaginar, sequer, que estas máquinas que nos transportam frenéticamente de um ponto A para um ponto B, possam falhar. Ainda por cima, criaram-se facilidades que antes não existiam, como a assistência em viagem. Se temos um furo, cai-se no ridiculo de ligar para o número verde que temos no canto superior direito do pára-brisas para pedir socorro à "Marta." No meu tempo não era assim. Sei bem o que é empurrar uma viatura e trocar um pneu. Talvez porque lá em casa ninguém se endividava para comprar automóveis ou porque havia coisas mais interessantes onde gastar o dinheiro, alguns dos carros que por lá passavam eram grandes máquinas, mas fatigadas pelo uso excessivo. Quantas e quantas vezes tinha-mos que empurrar o "Carpol" ou mudar um pneumático. O que nos ria-mos. Fiquei instruído, ora pois. E já mais grandinho, não só mudei os meus como também já salvei amigos de situações embaraçosas, como por a namorada a trocar o pneu por não saber (esta é para ti Bruno). Nos últimos tempos tenho recordado estes dias da infância. O carro simplesmente não pega. Mas é uma boa sensação. Luto com a máquina. Parto do princípio que sou mais inteligente e que vou vencer a batalha. Após 30 minutos, continua a não querer funcionar. Tenho, então, que o empurrar. Mas como está entre dois carros, arregaço as mangas e manobro-o manualmente até que chegue ao meio da rua. Ligo a ignição, ponho em ponto morto, começo a empurrar até que ganhe uma velocidade considerável. Salto para a viatura e, com rapidez e precisão, engato segunda, largo a embreagem, ele engasga-se e...voilá, funciona. Voltando ao início: a sensação de empurrrar um carro...fantástica! Venci a máquina, venci o desespero que passei durante largos minutos, sou o maior. No meio deste filme todo, o pior mesmo foi ver as pessoas a olhar para mim. Como nunca lhes aconteceu, olham com aquele misto de pena e vontade de ajudar, mas..."desenrasca-te meu!" E olham, comentam, como se fosse um criminoso. E para vocês que ficaram a olhar para mim feito parvos em vez de darem uma mãozinha enquanto me matava a empurrar o carro num parque de terra das praias da Costa..."tudo de bom!"

Machista Gay...Parte II


domingo, maio 06, 2007

Espaço Publicidade


Fartou

Tenho pena. É que fartou mesmo. Passar um programa inteiro, como aconteceu hoje, sem soltar uma única gargalhada, é grave. O que se passa com os Gato Fedorento??? Eu que os sigo desde o início, que fazia trinta por uma linha para apanhar todos os seus sketches, que me ria como um perdido com as suas aparições na Radical, que os fui ver ao teatro, que imitava as rábulas nos tempos da faculdade quando ainda não eram conhecidos, "fico chateado, com certeza que fico chateado" por ver que estão a perder a graça. São vitimas do seu estrondoso sucesso. Bem sei que melhoraram a sua qualidade de vida. Se estivesse no lugar deles, o mais provável era que fizesse o mesmo. No entanto, não posso deixar de ficar triste com as recentes actuações. Ainda não perderam a graça por completo, mas estar sempre a bater na mesma tecla torna-se enfadonho. Estava-se mesmo a ver que, desde aquele anúncio do Montepio onde aparecia o Ricardo Araújo Pereira, a coisa ia dar a volta. E, efectivamente, deixaram-se contagiar pela histeria colectiva. Recordo com saudade os velhos tempos do Gato Fedorento. Programas e personagens como "o inventor de tudo, o homem que parece que aconteceu não sei o quê, o homem que tratava todos por Sr. Vitor, o nudismo, os 100 metros ciganos", entre outros, proporcionaram, a mim e aos meus camaradas da luta, fantásticos momentos de boa disposição. Calculo que os próprios "gatos" se divertissem muito mais quando trabalhavam com meios mais escassos e com maior simplicidade. Enfim, espero que não caiam na asneira dos excessos, como aconteceu ao Herman. Enquanto insistem na parvoíce vulgar, vou-me deliciando com o camarada Jel. Este sim, penso que se manterá fiel aos seus princípios. De outra maneira não teria graça nenhuma. E para todos vocês que lêem este blog..."tudo de bom!"