quinta-feira, maio 29, 2008

Para as minhas amigas


Era um destes que gostariam de ter nas vossas salas de estar? Sempre vos iluminava as ideias.

domingo, maio 18, 2008

Coisas que ainda não tinha visto...

...e que não quero voltar a ver! Aconteceu no sábado à noite num restaurante em Lisboa. O sítio até costumava ser engraçado mas, depois da noite passada, tenho as minhas dúvidas quanto ao meu regresso. Fui ao jantar de aniversário de uma amiga minha. Embora não conhecesse toda a malta que compunha a mesa, o grupinho até era simpático e conversador. Por ser sábado, e por o restaurante estar com muito movimento, ficamos numa sala mais escondida, reservada para grupos de maior dimensão e, agora entendo, para situações como a que presenciei. No outro lado da sala, mesmo em frente à nossa mesa, havia uma outra, que cedo foi ocupada por um grupo de convivas. Só depois é que percebi que estava diante de uma mesa gay. Também percebi que era o aniversário da "bichona mor". Paciência. É o tipo de coisas que não se pegam, e que não incomodam, quando praticadas com a devida discrição. Vários tintos depois, lá parabenizamos a nossa amiga com o desafinado cântico e, na mesa em frente, o mesmo se verificou, embora as vozes finas estivessem em melhor sintonia. E de súbito, apagam-se as luzes e começa a tocar aquela música, recordo, típica dos clubes de striptease. E eis que entra um "negão", vestido de polícia NY e de cacetete em riste. O aniversariante é empurrado para a ponta da mesa, onde o "negão" o presenteia com uma dança, tirando toda a farda até ficar em fio dental com padrão leopardo. Fiquei chocado! Não pela cena em si, mas por ver a cara de desejo que o aniversariante fazia enquanto apalpava o pseudo polícia. A mesma que eu faria, se com as minhas mãos estivesse a percorrer as curvas de uma voluptuosa cidadã do leste. 10 minutos depois, a cena repete-se, mas, com a prenda vestida de marinheiro. Mais uns apalpões, cuequinhas fora, toalhinha a tapar as vergonhas...enfim, puro terror. Tenho cá a impressão que por baixo da toalhinha o aniversariante ainda conseguiu "meter a primeira" lá ao negão. Claro que as minhas amigas, qual grupo de "freaks," deliravam com a cena. Enfim, estava eu descansadinho da minha vida e acontece isto! Claro que, as regras da boa educação impõem que termine este post a dizer que, não tenho nada contra a homossexualidade (atenção: como verdadeiro homem que sou, apenas admito um apaixonado e escondido beijo entre duas lindíssimas amigas) e que cada um faz com o seu cú aquilo que quer. Mas, mal educados foram os "panilas." No restaurante em causa, poucos iam achar graça se, no meu aniversário, fosse presenteado por um fenomenal par de mamas a passear-se pela minha cara. Mas como parece que levar no cú está na moda, então tolera-se tudo, e ainda se batem umas palmas. Tudo de bom!

segunda-feira, maio 12, 2008

O outro eu

Sempre imaginei, e penso que não tenha sido o único, como seria ir na rua e deparar-me...comigo. Embora esteja cientificamente provado que, exceptuando os gémeos siameses, é impossível que exista alguém igual a nós, acho provável que, na imensidão deste mundo louco, possa haver uma alminha com a mesma feição do que a minha. Mas sei que não será fácil encontrar, e para vos ser franco, acho que seria assustador. Fiquemo-nos pelas parecenças com as celebridades. Já me têm dito que sou parecido ao Marlon Brando, mais em concreto à sua famosa personagem Vito Corleone - O Padrinho. Uma vez que é um dos meus filmes de eleição e que sou um "doidinho" por tudo o que concerne à Máfia, tomo a parecença como um elogio. Mas como eu, existem alguns com o mesmo nome. No outro dia conheci o outro eu. Num almoço em casa de amigos, sou apresentado a um senhor que me diz "olá! Como está? Francisco Amaral". E eu intrigado a perguntar-me como raios sabia o homem o meu nome, se nunca o tinha visto. "Muito gosto em conhecê-lo. Francisco Amaral", disse eu. Situação caricata. Seria normal se fossemos os dois portugueses. Mas não. O outro eu é brasileiro, anda na casa dos 50, é ligeiramente mais baixo e é um conceituado professor de Direito de uma universidade do Rio de Janeiro. Divagações amigos, divagações.

segunda-feira, maio 05, 2008

domingo, maio 04, 2008

Histórias de merda

Perdoem-me os assíduos leitores deste espaço, pois, para escrever este post, impos-se uma ligeira descida do nível da linguagem a que vos habituei. Coisa pouca caríssimos. Tomemo-la apenas como vulgar calão. Ora bem! Todos temos histórias de merda para contar. E quando falo em histórias de merda não me refiro a um ou outro dia da nossa vida com episódios menos agradáveis. Nada disso! Refiro-me à merda, e aos seus sucedâneos, na sua mais pura essência. Por mais educados que sejamos, sempre nos acompanharam, desde a tenra idade, episódios e histórias que concernem a esta dúbia substância, que nos causa tanto prazer quando a expelimos, e tanta repugnância quando, por uma ou outra razão, com ela somos confrontados. Porcaria à parte, sempre nos rimos com este tema. Senão veja-se. Quando era puto, ria-me como um perdido com os "flambés" que o meu irmão mandava. Até então, vivia intrigado com o mistério que envolvia uma ou outra cueca queimada que aparecia na minha gaveta. Mas no que respeita à arte do "flambé", conheço um verdadeiro artista que, já na idade adulta, tinha o inesperado dom de, a meio de um jogo de cartas, baixar as calças e atear um fogo dos diabos, tal era a intensidade do gás expelido. Brincadeira de rapazes. Claro que, brincadeiras como esta, aconteciam e acontecem com as meninas a kms de distância. É que nem lhes passa pela cabeça as asneiras que um grupo de rapazes é capaz de praticar. E espaços fechados? Quem nunca sentiu uma louca vontade de correr para o WC mais próximo, dois minutos depois de entrar num espaço apertado? Neste campo as livrarias são campeãs. As antigas, claro. Enquanto percorria os aperdadinhos corredores das livrarias, foram poucas as vezes em que não senti aquele arrepio, ou chamamento, como lhe quiserem chamar, para agarrar num livrinho e deleitar-me com uma leitura de merda (também conhecida como leitura de casa de banho). Claro que, nas modernas livrarias de hoje, como a Fnac ou a Byblos, o espaço é mais largo, permitindo a livre circulação da flatulência. Mas há mais. Sempre admirei os artistas de merda. Sim, aqueles que durante o acto de obrar, nos presenteiam com verdadeiros escritos, ou mesmo pinturas, nas portas das casas de banho públicas. Frases como "lá fora és um herói mas aqui borras-te todo" tornaram-se um verdadeiro clássico. E nas mais distantes casas de banho, como em Zabreb, Croácia, lá estava o dedinho português com um imponente "Viva Portugal." Ainda longe da capital, recordo com saudade uma cena em que um amigo meu se "peigou" à entrada de uma festa onde não conheciamos quase ninguém. A única alternativa para safar a situação, era um solitário lenço que foi oferecido a muito custo pelo nosso constipado amigo Pato. Deste meu amigo, também é famosa uma história de merda, em que, numa situação de emergência, verificando-se a falta de uma suave folha de papel higiénico, teve que se desenrascar com uma das antigas moedas de 50 Escudos. Uma das minhas histórias de merda aconteceu num café em Roma. Há falta de alternativa, tive que me acomodar com uma latrina rasa, coisa que imaginava apenas existir nos campos de concentração. E que mau jeito, meus caros leitores. Mas a rainha de todas as histórias de merda foi-me contada por um amigo que trabalha numa conhecida instituição bancária. Contou-me este amigo que o seu chefe se trancou durante mais de uma hora na casa de banho da dependência. Terminada a obra, saiu, orgulhoso, e trancou a porta do WC para que ninguém ousasse, sequer, desdenhar do que lá acontecera. Cinco minutos depois, ouvem-se gritos de horror, soltados por uma das colegas. Vindo por baixo da porta da casa de banho, um rio transportava o produto de hora e meia de esforço e deleite. E como corou. Imaginam o filme? Pura comédia. Enfim, histórias de merda!