sábado, janeiro 20, 2007
The Blow
Khaela Maricich está em New York City lançando o seu novo trabalho e refere-"“Nós temos um registo novo, e nós não rasgamos qualquer coisa- nós juramos que não.” Para ela o amor é comparado ao ouro, bens de consumidor, deus, ou mesmo o Louvre. A partir dessa transversalidade é suficiente a recomendação de Paper Television como valioso objecto de entretenimento. Vale todo o tipo de oscilações. O dimensionamento do afecto varia conforme o dócil temperamento de Khaela (esse que se camufla de doo-wop em “Parentheses” e adormece a boiar no mar cor-de-rosa de “True Affection”), a alternância operada por uma voz que, à vez, parece provocar à ginástica moderada da Rua Sésamo ou apelar a que se centrem no ventre os movimentos musculares, durante o desfile pomposo de uma “The Long List of Girls” que não seria a mesma sem a globalização do funk favela.Quanto a Paper Television, disco alegre capaz de satisfazer todo o tipo de gente que dança como se ninguém as observasse, saudavelmente ingénuo.
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