Fui ver O Último Rei da Escócia. Mais uma vez, o brilhante Forest Whitaker surprende-nos com uma fantástica encarnação do já falecido ditador do Uganda, Idi Amin. Gostei, e o óscar de melhor actor foi mais do que merecido. Como é costume, não gosto de adiantar muito acerca do desenrolar da película. Mas fica aqui um pequeno "lamiré." Para os que ainda não se interessaram, o filme relata-nos alguns factos da vida do General Idi Amin desde que subiu ao poder em 1971 e, nomeadamente, da relação pessoal que desenvolveu com o médico escocês, Dr. Garrigan. O filme é baseado em factos reais, se bem que uma parte seja pura ficção. Fantástico, mas por vezes aterrador. Não recomendável a mentes muito sensíveis. Vão gostar. Sobre Idi Amin, que foi responsável pela morte de cerca de 500.000 ugandeses e que morreu tranquilamente em 2003 no exilio na Arábia Saudita, gostaria de deixar aqui uma passagem relatada por um dos seus Ministros, que retirei do livro "Os Grandes Monstros da História."
"A morte lenta era uma prática comum. Um homem podia levar um tiro nos braços, no peito e nas pernas e ficava a sangrar até à morte. Havia uma técnica de cortar a carne da vítima e obrigá-la a comê-la crua, sangrando até à morte. A carne de um homem podia ser cortada, assada, e ele obrigado a comê-la até morrer. Alguns prisioneiros eram metidos em buracos muito fundos e escuros que estavam cheios de água gelada e os prisioneiros eram aí torturados até à morte. Espetavam-se baionetas no ânus ou órgãos genitais dos prisioneiros. As mulheres eram violadas ou incendiavam-lhes os órgãos genitais, em vida."
Querem saber mais? Vejam o filme. A não perder.
1 comentário:
O Forrest que me desculpe, mas não sei se tenho estômago para ver esse filme.
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