segunda-feira, março 26, 2007

quinta-feira, março 22, 2007

Espaço Publicidade


Afinal era verdade

Confirma-se o mito. O cartão pode ser passado na ranhura. Ideal para os frequentadores de Monsanto, Intendente, Restelo, Técnico... e por aí fora.

quarta-feira, março 21, 2007

Está-se bem...


... na Costa da Caparica.



Os excêntricos veraneantes que, nos meses de Junho a Setembro, abrem os cordões à bolsa e fazem a longa viagem de Lisboa até à Costa da Caparica para aí desfrutarem do quentinho e do salgadinho, completamente isolados da civilização, sem vizinhos barulhentos, sem cãezinhos, sem churrascadas incómodas e com lugar garantido para estacionamento, hoje, ficaram plenos de contentamento pelas investidas do mar português naquele fantástico parque de campismo. Diz quem lá passa o verão, que este ano é que é à maneira, pois vão ter piscina privativa e natural, e as já tradicionais águas correntes. "Aqui vou eu, cheio de pica, da cidade vou fugir vou pró sol da Caparica."

domingo, março 11, 2007

Notícias do dia

Principais notícias do dia:

As temperaturas sobem ligeiramente provocando uma verdadeira invasão humana nas praias de Norte a Sul de Portugal. Mas não só. Com medo que o sol não voltasse mais, uma significativa parte da população concentrou-se nos jardins de Belém e à porta dos pastéis. Fizeram-se churrascos de beira de estrada, houve quem passasse o dia em tronco nú e até se aplicaram protectores solares. Tenho quase a certeza que, no telejornal da SIC, consegui vislumbrar umas criancinhas em Carcavelos agarraditas às boias e às braçadeiras. Só tenho pena que o verão tenha sido tão curto.

No Porto caiu ao mar uma janela com mais de 150 Kgs que era tranportada por um helicóptero. O piloto jura a pés juntos que seguiu todos os procedimentos utilizados para o transporte de cargas pesadas. Já quem molhava os pezinhos e que acompanhou a acção de perto disse que foi um estrondo assombroso e que saltaram estilhaços. Foram momentos perigosos e de grande tenção vividos por uma consternada parte da população.

Já em Condeixa-a-Nova a população sentiu-se isolada do mundo porque parece que esta noite foi roubada uma grande parte do fio de cobre que compunha as linhas telefónicas. Este incidente foi de uma tal gravidade que uma senhora chegou mesmo a referir em directo para a TV que "isto é uma maçada" e que "o fio pode fazer falta."

Em suma, estou triste. Nem um assassinatozinho, ninguém se barricou em escolas, nem uma corrupçãozita, nem a queda do governo, nada, uma miséria.

Life is real - Ayo






Ayo-Society of the nations summarized in one only person.It was born in Germany, son of father Nigerian and gipsy mother, grew to hear so different names like Pink Floyd, Bob Marley and King Sunny Adé.Its album “Joyful”, is the perfect communion of its different inspirations, of its different cultural influences.Loaded simple melodies of envolvement and intimism.

"Sensibilité rime avec sensualité".

sexta-feira, março 09, 2007

A morte do Capitão América


Quinta Feira, 8 de Março de 2007. Morreu o Capitão América. Este super-herói que marcou a meninice de muitos de nós, morre aos 66 anos vítima de um atentado provocado por uma franco atiradora. Talvez por ter caído num esquecimento parcial, os editores determinaram a sua sentença de morte. Contudo, e tal como aconteceu em 1993 com o Super-Homem, também ele morto nas páginas da sua revista, espera-se que este super-herói ressuscite e que volte a suscitar um maior interesse por parte dos fãs. Defensor da liberdade, o Capitão América, Steve Rogers, surge pela primeira vez nas bancas em 1941, e era parte do esforço de guerra dos americanos para combater os nazis na 2ª Guerra Mundial.

quinta-feira, março 08, 2007

The Last King of Scotland








Fui ver O Último Rei da Escócia. Mais uma vez, o brilhante Forest Whitaker surprende-nos com uma fantástica encarnação do já falecido ditador do Uganda, Idi Amin. Gostei, e o óscar de melhor actor foi mais do que merecido. Como é costume, não gosto de adiantar muito acerca do desenrolar da película. Mas fica aqui um pequeno "lamiré." Para os que ainda não se interessaram, o filme relata-nos alguns factos da vida do General Idi Amin desde que subiu ao poder em 1971 e, nomeadamente, da relação pessoal que desenvolveu com o médico escocês, Dr. Garrigan. O filme é baseado em factos reais, se bem que uma parte seja pura ficção. Fantástico, mas por vezes aterrador. Não recomendável a mentes muito sensíveis. Vão gostar. Sobre Idi Amin, que foi responsável pela morte de cerca de 500.000 ugandeses e que morreu tranquilamente em 2003 no exilio na Arábia Saudita, gostaria de deixar aqui uma passagem relatada por um dos seus Ministros, que retirei do livro "Os Grandes Monstros da História."










"A morte lenta era uma prática comum. Um homem podia levar um tiro nos braços, no peito e nas pernas e ficava a sangrar até à morte. Havia uma técnica de cortar a carne da vítima e obrigá-la a comê-la crua, sangrando até à morte. A carne de um homem podia ser cortada, assada, e ele obrigado a comê-la até morrer. Alguns prisioneiros eram metidos em buracos muito fundos e escuros que estavam cheios de água gelada e os prisioneiros eram aí torturados até à morte. Espetavam-se baionetas no ânus ou órgãos genitais dos prisioneiros. As mulheres eram violadas ou incendiavam-lhes os órgãos genitais, em vida."







Querem saber mais? Vejam o filme. A não perder.

Cartoon... Pornografia Rural


segunda-feira, março 05, 2007

O corte de cabelo

Os meses passaram e o meu cabelo já quase impedia os olhos de vislumbrar o mulherio que habita esta linda cidade. Já não aguentava mais. Além disso, aqueles fatídicos minutos matinais que separam a cama do local de trabalho já não eram suficientes para vincar a risca e esconder os brancos. Decido, então, cortá-lo. Como bom português que sou, açoriano de gema, percorro as ruelas da capital em busca da típica barbearia de bairro. Sim, daquelas em que saímos de lá sem patilhas, roubadas pela forma de uma taça de esmalte, com a testa pintada de pó de talco, com as costas a arder em comichão provocada pelos cabelos esquivos, com menos um quarto de orelha, decepada pela lâmina multipessoal do barbeiro que, desde a tenra idade aplica o mesmo corte ensinado pelo pai, e este pelo avô. Daquelas barbearias onde encontramos a tradicional escarradeira, o boião com areia para as beatas mal apagadas, onde habitam meia dúzia de velhotes que contam as novidades da bola e que partilham conosco a vida das vizinhas mais atrevidas. Procurei mas não encontrei. Optei, então, por me dirigir a um cabeleireiro da moda, daqueles que brilham, que estão cheios de maravilhosas peitudas, com cabelos bem tratados, com aquele sorriso treinado para cativar o cliente a voltar e, quem sabe, fazer um tratamento às unhas ou, para os mais abixanados, uma depilação ao peito. Acreditem que não foi uma má experiência. Ali o tratamento é diferente. E que bom que foi enquanto me massajava o coiro cabeludo. Que jeitinho tinha ela. Meu Deus, como a profissional sabia massajar. Era uma sensação tão relaxante que quase me provocou uma erecção. Aguentei-me. Afinal, ali não ia cair bem. Claro que este carnaval de sensações paga-se bem. Apenas o triplo do que pagaria na barbearia do Sr. Zé. Mas como diziam as outras malucas, dias não são dias, e sempre saí à rua com um visual mais modernaço, e não com um corte à moda dos frades Franciscanos.